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sábado, 22 de maio de 2010

GOVERNADOR EDUARDO CAMPOS EM GLÓRIA DO GOITÁ.


Censo

De acordo com o censo 2000 do IBGE, a população residente total é de 27.554 habitantes sendo 12 542 (45,5)% na zona urbana e 15 012 (54,5)% na zona rural. Os habitantes do sexo masculino totalizam 13 431 (49,3%), enquanto que do feminino totalizam 13 961 (50,7%), resultando numa densidade demográfica de 130,6 hab/km².

Memorial do Mamulengo

A Cultura



Na parte da cultura temos o maracatu que é uma das grandes tradições do município, os moradores passam o ano inteiro confeccionando suas fantasias de maracatu para desfilarem no carnaval do município, que é uma festa bastante tradicional e animada.
A tradição do mamulengo em Glória do Goitá é mantida pelos mamulengueiros, onde se pode encontrar um muito famoso, conhecido por José Lopes ("goiabinha"). Também podemos encontrar na associação dos mamulengueiros, localizada em um antigo prédio que era usado antigamente como mercado municipal. O mamulengo leva o nome do município para diversos locais, inclusive para o exterior.
A cidade também tem muitos poetas orais e de bancada, como também artistas em outras áreas, como exemplo:: cavalo-marinho, pífano, teatro, entre outras representaçõs artísticas.
No dia 9 de julho, Glória do Goitá vive um momento especial. Nessa data, o município celebra o seu aniversário de emancipação política com uma animada festa, na qual os principais convidados são os moradores e os visitantes que chegam à cidade.
Já no 8 de dezembro, Glória do Goitá comemora a Festa de Nossa Senhora da Conceição. A festa em homenagem à padroeira se estende até o Natal e o Ano Novo, sempre com a realização de missas e de atividades culturais.
Outras festas do município são os blocos de carnaval fora de época, que reúnem milhares de pessoas de cidades vizinhas para curtir a festa.


















GLÓRIA DO GOITÁ, UM POUCO DA CIDADE.FOTOS

HIDROGRAFIA

O município de Glória do Goitá encontra-se inserido nos domínios da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe. Seu principal tributário é o Rio Goitá e os riachos: Macambira, Monjolo, Tanque,Braga, Jamaforno, Massaranduba, Grota Funda, Camurim, Salinas, Antinho, Mocó, Tapera, Macacos, Guilherme, Água Peba, Urubas, Canavieira, Ribeirão da Onça e Limãozinho. O principal corpo de acumulação é o açude Goitá (52.000.000m3). Todos os cursos d’água no município têm regime de escoamento intermitente e o padrão de drenagem é o dendrítico
Geografia



O município de Glória do Goitá está localizado na Zona da Mata Norte de Pernambuco e na Microrregião de Vitória de Santo Antão. A área municipal ocupa 231 km² do Estado de Pernambuco. Está inserido nas Folhas SUDENE de Limoeiro e Vitória de Santo Antão na escala 1:100.000.

A sede do município tem uma altitude aproximada de 158 metros e coordenadas geográficas de 08 Graus 00 min. 06 seg de latitude sul e 35 Graus 17 min. 34 seg de longitude oeste, distando 66,1 km da capital pela BR-232(P), e PE-050(P).

O município de Glória de Goitá, está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema
Economia

A principal atividade é a agricultura, e outra é o comércio. Glória do Goitá tem uma área muito grande de plantações de cana-de-açúcar, porém o município não tem nenhuma usina. O que é plantado na região é vendido para uma usina de Lagoa de Itaenga. Parte dos moradores trabalha em um pequeno comércio localizado no centro. Mas Glória do Goitá tem algumas atividades curiosas. Mesmo sendo longe do mar, a quantidade de coqueiros impressiona. E pendurados nos coqueiros, estão os tiradores de cocos secos. Os cocos são vendidos para a Ceasa, no Recife. No município também há muitas granjas. Algumas destinadas para o corte, integradas com o abatedouro de aves de Nazaré da Mata, e outras para a produção de ovos.
Em todos os lugares, seja às margens da BR ou na área rural encontra-se pequenas lavouras. Algumas são de subsistência. Outros moradores vendem o que produzem na feira do município. Planta-se de tudo - limão, maracujá, acerola, macaxeira, pimentão, cebola, cebolinha e coentro.
Outra importante fonte de renda do município é a produção de farinha de mandioca, que são fabricadas em diversas "casas de farinha" encontradas na zona rural do município.

CAPELA DE MÃE RAINHA - GLÓRIA DO GOITÁ


A História de Glória do Goitá



A ocupação do território foi iniciada por David Pereira do Rosário, que recebeu as terras por doação de uma neta de Duarte Coelho. Ali fixou residência no sítio Lagoa Grande e lavradores iniciaram o cultivo das terras.
Por volta de 1760, o lugar onde hoje fica o município era ocupado por lavradores, que mandaram construir uma capela dedicada à Nossa Senhora da Glória. Em volta dessa capela, surgiu um pequeno povoado. Posteriormente, monges do Mosteiro de São Bento de Olinda vieram para a região, em 1775.
A vila foi criada a 9 de julho de 1877, Glória do Goitá tornou-se município autônomo, emancipado de Paudalho. Tornou-se município autônomo em 25 de Janeiro de 1983. O município foi criado em 9 de Julho de 1877, pela Lei Provincial n. 1.297, sendo formado pelos distritos Sede e Apoti, e pelo povoado do Tapera.
A denominação do município tem origem na junção do nome da padroeira, Nossa Senhora da Glória, com o Rio Goitá. Goitá vem de “gua-ita”, palavra indígena que significa “pedra da baixa”.

GLÓRIA DO GOITÁ, UM POUCO DA CIDADE.


HISTóRIA DE GLóRIA DO GOITÁ




A ocupação do território foi iniciada por David Pereira do Rosário, que recebeu as terras por doação de uma neta de Duarte Coelho. Ali fixou residência no sítio Lagoa Grande e lavradores iniciaram o cultivo das terras.
Por volta de 1760, o lugar onde hoje fica o município era ocupado por lavradores, que mandaram construir uma capela dedicada à Nossa Senhora da Glória. Em volta dessa capela, surgiu um pequeno povoado. Posteriormente, monges do Mosteiro de São Bento de Olinda vieram para a região, em 1775.
A vila foi criada a 9 de julho de 1877, Glória do Goitá tornou-se município autônomo, emancipado de Paudalho. Tornou-se município autônomo em 25 de Janeiro de 1983. O município foi criado em 9 de Julho de 1877, pela Lei Provincial n. 1.297, sendo formado pelos distritos Sede e Apoti, e pelo povoado do Tapera.
A denominação do município tem origem na junção do nome da padroeira, Nossa Senhora da Glória, com o Rio Goitá. Goitá vem de “gua-ita”, palavra indígena que significa “pedra da baixa”.

GLÓRIA DO GOITÁ, UM POUCO DA CIDADE.FOTOS

PRAÇA DO CRISTO REDENTOR.


MEMORIAL DO MAMULENGO DE GLÓRIA DO GOITÁ

Glória do goitá, cidade festeira.Eu, meu marido e nossa filha.

SOU GLORIENSE E INDICO GLÓRIA DO GOITÁ AOS QUE PROCURAM TRANQUILIDADE E DESEJAM RESPIRAR AR PURO, POIS É UMA CIDADE ONDE AINDA SE PODE ENCONTRAR SEGURANÇA E BOAS CONDIÇÕES PARA SE BEM VIVER.

GLÓRIA DO GOITÁ, UM POUCO DA CIDADE.

Um pouco de Glória do Goitá

FUNDAÇÃO: 1884
Altitude: 158m
População: 27.804 habitantes
Área Total: 211,8km²
Densidade Demográfica: 131,27hab/km²
CEP: 55620-000
HISTÓRIA DA CIDADE

Pelo ano de 1760, a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Glória deu origem ao povoamento do local. Glória do Goitá recebeu o título de cidade em virtude da Lei provincial de nº 1.811, de 27 de Junho de 1884. Em 1893, tornou-se município autônomo.
Administrativamente, o município é formado pelo distrito sede e pelos povoados de Vila da Cohab e Nova Laenga.
A padroeira da cidade é Nossa Senhora da Glória.

Gentílico

Goitense

Significado do Nome

A denominação da cidade tem origem na junção da santa do nome da padroeira, Nossa Senhora da Glória, com o Rio Goitá.


Aniversário da Cidade



09 de Julho

CARACTERÍSTICAS

Agropecuária.

Clima
Tropical quente Úmido


Temperatura Média
28 a 29 graus


COMO CHEGAR

Localização

Mesorregião do Agreste. Microrregião do Vale do Ipojuca.

Limites

Ao norte com Feira Nova, Lagoa de Itaenga e Paudalho, ao sul com Vitória de Santo Antão, a leste com Chã de Alegria e a oeste com Passira.

Acesso Rodoviário

PE-50 e BR-232

Distâncias

85 km da Capital


EVENTOS

Julho

09 - Glória de Goitá vive um momento especial. Nessa data, a cidade celebra o seu aniversário com uma animada festa, na qual os principais convidados são os moradores e os visitantes que chegam à cidade.

Dezembro

08 - Além desse evento, Glória do Goitá comemora a Festa de Nossa Senhora da Conceição. A festa em homenagem à padroeira se estende até o Natal e o Ano Novo, sempre com a realização de missas e de atividades culturais.

Informações Úteis

Prefeitura Municipal de Glória do Goitá.

(81) 3658-1255

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Monte das Tabocas - Breve histórico V parte

Referências Biográficas
Infelizmente, não existem registros acerca da genealogia de Dias Cardoso, até há pouco relegado a um injusto semi-anonimato histórico, não condizente com os tantos e tamanhos serviços por ele prestados à Pátria nascente, quando de nossa proto-história.

Assim, conforme dados de diversos historiadores, sabe-se apenas que ele nasceu no princípio do século XVII, provavelmente no ano de 1600, na cidade do Porto-Portugal, mudando-se ainda jovem para o Brasil, terra a que vai devotar acrisolado amor.

Em 1624, Dias Cardoso assenta praça como soldado, na Bahia, ascendendo, mercê de seus elevadíssimos méritos, a todas as graduações da hierarquia castrense, atingindo, em 1635, o posto de Alferes, tendo participado de importantes ações de guerra contra o invasor, da Bahia a Pernambuco, notabilizando-se por sua ação guerrilheira, máxime pela prática da emboscada, como adiante abordaremos.

Em 1638, após a memorável batalha de Salvador, é promovido a Capitão.

Em 1640, após o cumprimento de relevante missão, conferida pelo Governador-Geral do Brasil, vem a pedir reforma, a qual lhe é concedida; porém, sendo imprescindíveis os seus serviços militares, é convocado para que prosseguisse na luta, na qual se engaja até à rendição dos batavos, fazendo, pois, a campanha, desde a invasão da Bahia, "de fio a pavio".

Em 1655, recebe a honorificência de Cavaleiro da Ordem de Cristo e o comando do Terço de João Fernandes Vieira, do qual fôra Ajudante por ocasião da 1ª batalha dos Guararapes.

Em 1656, é nomeado Mestre-de-Campo, culminando, nesse posto, uma notável carreira militar, de 32 anos de constantes sacrifícios e guerra, iniciada como soldado, em 1624...

Em 1657, Dias Cardoso assume o governo da Paraíba, vindo a falecer no Recife, em 1670, quando ainda no comando do famoso Terço de Fernandes Vieira, consagrado nas duas batalhas dos Guararapes

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BATALHA DO MONTE DAS TABOCAS - Breve histórico V parte




Dias Cardoso na 2a Batalha dos Guararapes

Na 2ª Batalha dos Guararapes coube-lhe importante missão: Combinar com o ataque de flanco desfechado por VidaI de Negreiros, sobre um regimento inimigo em posição nas alturas da atual Igreja N. S. dos Prazeres, violento ataque de desorganização levado a efeito por troços a seu comando, sobre a retaguarda de dito regimento inimigo, e duas peças de Artilharia em posição no dito monte.

Dentro de uma batalha convencional, Dias Cardoso empregou uma ação de emboscada, tipo de manobra em que era um mestre.

Após a batalha foi concertado um Armistício para a troca de mortos e feridos, e Dias Cardoso foi encarregado de representar os luso-brasileiros neste intercâmbio.

Na ocasião, ao fazer a um capitão holandês, referências depreciativas ao modo de combater inimigo, se estabeleceu entre os dois o seguinte diálogo:

Capitão holandês - raivoso e chorando - "Da próxima vez iremos combater dispersos como vocês o fazem".

Dias Cardoso: - "Melhor para nós, pois para cada soldado vosso combatendo disperso necessitareis de um capitão, enquanto que cada soldado nosso, combatendo de igual forma, representa um capitão".

Em janeiro de 1651 foi enviado à Bahia para expulsar os holandeses de Penedo, no São Francisco. Percebendo o inimigo sua aproximação, recolheu-se à sua base de operação do Recife.

Ao retornar, ele limpou a campanha, e fez seus moradores retornarem aos lares e retomarem as atividades econômicas normais.

Retornou mais duas vezes ao rio São Francisco de ordem de Barreto de Menezes, para adquirir mantimentos para os restauradores no Arraial Novo.

Em 20 de maio de 1652, por ordem ainda de Barreto de Menezes, marchou ao comando de 500 homens do Terço de Barreto, com mais 100 índios e negros, em missão de guerra na Paraíba e Rio Grande do Norte.

Dias Cardoso devia destruir as lavouras e feitorias de pau-brasil que os holandeses possuíam nesses atuais Estados, e se apossar da fonte de abastecimento d'água da fortaleza inimiga no Rio Grande do Norte, e assim negociar a rendição.

A missão de destruição da fortaleza não foi colimada, em razão dos holandeses no Rio Grande do Norte terem recebido aviso de sua expedição.

A despeito disto, retornou carregado de víveres para o Exército Restaurador no Arraial Novo do Bom Jesus, além de 7 holandeses prisioneiros e outras presas de guerra.

Na fase final da guerra, Dias Cardoso se ocupou do comando de operações que culminaram com a queda no Recife, do Forte do Rego e do Reduto Amélia.

Em 4 de fevereiro de 1655, Dias Cardoso foi armado Cavaleiro da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo e, a 12, foi encarregado de comandar o Terço de João Fernandes Vieira enquanto este governasse a Paraíba.

Em 12 de maio de 1656 foi nomeado Mestre de Campo, após 32 anos de excepcional carreira militar iniciada como soldado.

Durante alguns meses do ano de 1657, Dias Cardoso, nomeado por Vidal de Negreiros, assumiu o governo interino da Paraíba.

Dias Cardoso faleceu no Recife provavelmente em setembro de 1670, com a idade aproximada de 70 anos, no comando do Terço que fora de Fernandes Vieira, de tão gloriosas tradições nas duas batalhas dos Guararapes.

Esta síntese biográfica se baseia na interpretação dos seguintes trabalhos: Os Restauradores de Pernambuco, de José Antônio Gonsalves de Mello, Do Recôncavo aos Guararapes do Gen Antônio Souza Aguiar e 1ª Batalha dos Guararapes de Jordão Emerenciano.

A José Antônio Gonsalves de Mello coube revelar à posteridade, o valor de Dias Cardoso, através de profunda pesquisa sobre este grande restaurador em sua obra já citada.

A lembrança de seu nome como patrono da Turma de Oficias egressas da , em 27 de novembro de 2003 é oportuna, para que leve ao conhecimento de interessados um personagem histórico digno de figurar, com realce, sem favor nenhum, ao lado de Barreto de Menezes, Fernandes Vieira, Vidal de Negreiros, Henrique Dias e Filipe Camarão, heróis consagrados na épica campanha da Insurreição de Pernambuco.

O currículo militar do Mestre de Campo Antônio Dias Cardoso, por sua bravura, intrepidez e liderança em combate, por sua origem popular galgando os postos à custa de dezenas de ações vitoriosas, e pelo número de anos em campanha, muito se assemelha à carreira do Marechal Manoel Luiz Osório.

A Dias Cardoso, não analisada a projeção de sua obra na formação da nacionalidade e na manutenção da Integridade e Unidades do Brasil, cabe entre outros os seguintes títulos: Precursor do Exército Brasileiro, Arquiteto Militar da Restauração Pernambucana, O Vencedor da batalha do Monte das Tabocas, O Mestre das Emboscadas, O Abastecedor do Exército Restaurador, A Espada da Restauração de Pernambuco, e por fim O Organizador e Primeiro Comandante do Exército Brasileiro que nasceu em Pernambuco.

Contribuir para avivar, na memória do bravo povo brasileiro , a lembrança de um grande herói ligado intimamente a seu passado, constitui-se para nós um agradável dever cívico, e principalmente tratando-se de um dos maiores arquitetos militares da Unidade e Nacionalidade Brasileira.

Dias Cardoso viveu longos anos num cone de sombra pela seguinte razão:

Durante o período da Insurreição Pernambucana foi proposto o seu nome para ser elevado à condição de Mestre de Campo.

No entanto, Portugal, por razões diplomáticas não atendeu o pedido, pois assim procedendo estaria admitindo que tinha desrespeitado o armistício concertado com a Holanda, ao reconhecer que tinha enviado um agente secreto( hoje Força Especial) para organizar militarmente os patriotas pernambucanos.

Contudo, estas razões não prevalecem mais hoje, e Dias Cardoso, decorridos mais de 300 anos, ainda continua perseguido por elas.

Ao finalizar, cumprimentamos os egressos da Turma da AMAN de 27 de novembro de 2003 pelo heróico patrono que escolherem e apelamos que preservem, cultuem e divulguem a sua memória e se mirem no exemplo de soldado que ele foi, além de um grande guerreiro e um dos grandes arquiteto da Unidade e Nacionalidade do Brasil".

BATALHA DO MONTE DAS TABOCAS - Breve histórico IV parte


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Dias Cardoso na 1a Batalha dos Guararapes



Na primeira batalha dos Guararapes, coube-lhe papel de destaque e decisivo, na qualidade de Sargento- Mór do Terço de Fernandes Vieira, ou o segundo em comando.

A este terço coube a parte principal nesta batalha, por ter conduzido o fulminante ataque frontal principal sobre os holandeses, através do Boqueirão, entre o monte do Oitizeiro e os Alagados.

Deste ataque resultou o rompimento do grosso do dispositivo holandês, seguido de envolvimento de sua ala esquerda sobre os Alagados, onde centenas de holandeses vieram encontrar a morte.

Fernandes Vieira era um líder civil, e embora não exista nada reconhecendo que o plano e direção do ataque no Boqueirão tenha estado a cargo do Sargento- Mór Dias Cardoso, é fácil de se deduzir, pelos brilhantes antecedentes militares deste bravo, que a destruição do Exército Holandês no Boqueirão dos Montes Guararapes, teve o selo de seu valor militar, provado de sobejo no Monte das Tabocas e na Casa Forte.

Neste mesmo ano, foi mandado por Barreto de Menezes até Igaraçu com 200 homens do seu terço, para retirar de plantações abandonadas, mandioca necessária ao Arraial Novo.

Nesta expedição ele armou diversas emboscadas, prendeu 33 holandeses, e queimou três lanchas inimigas que lhe disputavam os mandiocais.

Um mês antes da 2ª Batalha dos Guararapes, este gigante da Restauração foi enviado por Barreto de Menezes à Paraíba, com a missão de distrair o inimigo, e destruir-lhe as plantações e tropas de gado.

Dias Cardoso retornou vitorioso de sua missão, após marchar 25 léguas pelo sertão, abrindo caminhos novos pelas matas, e com um saldo de 11 inimigos mortos, além de copiosa presa de guerra em armamento e suprimentos.

BATALHA DO MONTE DAS TABOCAS - Breve histórico III parte

Dias Cardoso na batalha do Monte das Tabocas

Na memorável batalha do Monte das Tabocas, em que um sonho de Sentimento de Pátria se tornou um sentimento real, através de uma vitória militar, dela estiveram ausentes os grandes restauradores de Pernambuco, Barreto de Menezes, Henrique Dias, Vidal de Negreiros e Filipe Camarão.

Esteve presente somente o líder civil do movimento, Fernandes Vieira, que por não possuir habilitação militar, ficou encarregado de comandar a Reserva, constituída de bravos pernambucanos armados de bordões e de paus tostados utilizados à guisa de chuços.( uma espécie de lança).

No Monte das Tabocas, Dias Cardoso com 900 civis pernambucanos transformados num pequeno exército, e bem conduzidos militarmente, dentro dos Princípios de Guerra, venceu apreciável parcela de um grande exército profissional europeu de 1.500 homens.

Aos holandeses armados com 1.200 modernas armas de fogo e comandados pelo Ten CeI Hendrick Haus, Comandante em Chefe dos holandeses no Brasil, Dias Cardoso se opôs com 250 armas de fogo das mais diferentes espécies, e impôs sua vontade ao inimigo.

Dias Cardoso, segundo depoimento de André Vidal de Negreiros, foi por ele indicado ao Governador Geral do Brasil Antônio Teles da Silva, para ser enviado secretamente a Pernambuco, com a missão de organizar militarmente os pernambucanos num pequeno exército, e, em intima ligação com Fernandes Vieira, o catalisador da reação insurrecional.

E a razão da escolha, segundo Vidal de Negreiros, prendia-se a sua competência militar, coragem invulgar, discrição, e profundo conhecimento de Pernambuco.

Munido de documento que simulava ser um desertor, Dias Cardoso, acompanhado de quatro companheiros, viajou 160 léguas da Bahia a Pernambuco, enfrentando toda a sorte de privações e perigos de vida constantes, ao atravessar regiões dominadas por índios e negros revoltados, e ao atravessar a nado rios caudalosos, para evitar ser pressentido pelo inimigo.

Chegando a Pernambuco, se apresentou a Fernandes Vieira, dando-lhe conta da missão e do dispositivo holandês ao longo do itinerário.

A seguir, escondido pelas matas e engenhos, pelo espaço de seis meses, entregou-se à tarefa de recrutar e treinar militarmente patriotas pernambucanos. Enfim, a dar corpo ao pequeno exército que derrotaria o inimigo do Monte das Tabocas.

Este pequeno exército [pode ser hoje considerado, sem sombra de dúvidas, a "Célula Matar" o Exército Brasileiro, e Dias Cardoso seu organizador e primeiro condutor no caminho da vitória.

Chegando em Pernambuco Dias Cardoso foi elevado à condição de Governador das Arma. Pressentido pelos holandeses, estes moveram lhe intensa caça, obrigando-o, segundo Fernandes Vieira, "a viver escondido nas matas durante sete meses, adestrando sua tropa", até que fosse decidido o levante restaurador, já na certeza do respaldo militar do exército organizado por Dias Cardoso.

No levante decidido em 23 de maio de 1645, através de Compromisso de Honra, firmado por Fernandes Vieira e mais 18 companheiros, constou pela vez primeira a idéia do sentimento de Pátria ou Nacionalidade ,através deste trecho:

"Nós abaixo assinados, nos conjuramos e prometemos em serviço da liberdade, não faltar em nenhum tempo, com toda a ajuda de fazendas (Engenhos) contra qualquer inimigo (incluía até Portugal) na Restauração de nossa Pátria".

Neste exato momento surgiu documentado o Sentimento de Pátria aqui no Brasil, respaldado na força militar que havia sido organizada e treinada nos seis meses anteriores a este Compromisso de Honra, e sob intensa perseguição holandesa, nas matas e engenhos do interior de Pernambuco.

E aqui cabe perguntar aos leitores à semelhança da célebre questão filosófica "quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha?". Quem nasceu primeiro, o sentimento de Exército Brasileiro ou o de Pátria Brasileira?

O Sargento- Mór Antônio Dias Cardoso, antes e após a Batalha do Monte das Tabocas, na qualidade de militar profissional, "prestou assinalados e heróicos serviços militares".

Nascido no Porto no início do século 17, transferiu-se ainda jovem para o Brasil, terra que adotou como Pátria.

Em 7 de fevereiro de 1624, ele assentou praça como soldado na Bahia e participou ativamente da expulsão dos holandeses daquela parte da colônia, "servindo à causa com muita competência e honradez".

Quando da invasão de Pernambuco, participou de diversos combates contra os holandeses nos arredores de Olinda e Recife.

Em 1630, na Campina do Taborda, tomou parte numa emboscada, sendo, então, um fator decisivo para a vitória, "ao enfrentar o inimigo em campo aberto e a espada, ferindo e aprisionando muitos". .

Lutou com grande valor em Salinas, Olinda, Afogados e na Praia do Recife, e nesta, durante sete horas em campo raso, em pugna da qual resultaram muitos mortos e feridos de ambos os lados.

Após 11 anos, como destacado e valente soldado, foi galardoado com o posto de Alferes no ano de 1635. Nesta ocasião se encontrava em Serinhaém juntamente com Matias de Albuquerque.

Com a perda do Arraial Velho do Bom Jesus e de Nazareth, 4.000 habitantes da campanha foram obrigados a marchar para Alagoas sob proteção militar. Dias Cardoso foi elemento fundamental nesta proteção.

Nesta marcha participou com destaque, no ataque, cerco e rendição dos holandeses fortificados em Porto Calvo, ocasião em que foi preso e justiçado o traidor Calabar.

Extinta sua companhia em 1636, ingressou como soldado na companhia do Capitão Sebastião Souto, o mais audacioso, temível e intrépido comandante de Pernambuco, considerado o mais extraordinário mestre em Guerra de Emboscadas e ataques de surpresa, ou na Guerra Brasílica.

Em 18 de maio de 1638, vamos encontrar estes dois bravos defendendo a trincheira de Santo Antônio, em Salvador, ocasião em que foi morto o intrépido Sebastião Souto. Sucedeu-lhe no comando da companhia e à altura, o bravo Dias Cardoso.

Extinta esta destacada unidade, ingressou na do terço do Capitão André Vidal de Negreiros, de quem pouco após seria Ajudante.

Acerca de sua valiosa participação na luta contra os holandeses, no período de 1630-1639, assim o elogiou uma alta patente militar da época:

"Com assiduidade, cumpriu com valor seus deveres militares, quer por ocasião de combates com inimigo por terra e por mar, quer em outros serviços particulares que lhe atribuíram. Neste período marchou com freqüência muitas léguas à procura de combate com inimigo, à custa de muitos trabalhos, sofrimentos e riscos de vida, atento mais ao serviço do Rei que à sua própria sorte. Trabalhou nas muitas fortificações que por aqui se fizeram, carregando terra e faxina para a construção das mesmas. Antônio Dias Cardoso foi um dos que prestaram os mais relevantes serviços a Portugal naquela guerra".

Em 1640, o Governador Geral do Brasil, sabedor do valor de Dias Cardoso, o enviou a Pernambuco. No comando de um barco veio com a missão de espionar o dispositivo e intenção dos holandeses no Recife, correspondendo no resultado da missão, segundo o próprio Governador Geral, "de acordo com a confiança que nele depositei".

Pouco após seria reformado como capitão, situação em que se encontrava quando foi indicado ao Governador Geral Teles, por Vidal de Negreiros, como homem certo para organizar o Exército da Restauração Pernambucana, "Célula Mater" do Exército Brasileiro, hoje representado no Nordeste pelo Comando Militar do Nordeste .

Após a batalha da Casa Forte, da qual foi o arquiteto inconteste, participou ao lado de Vieira, Henrique Dias e Camarão, da parte mais árdua e perigosa, do violento ataque à Vila da Conceição, na Ilha de Itamaracá.

Dias Cardoso foi o único comandante a penetrar no recinto fortificado, e obrigado a recuar sob forte reação do defensor, deixou em sua esteira os corpos de 67 compatriotas, incluindo-se 30 holandeses do terço flamengo ao comando do Mestre de Campo Dirk Van Hoogrtraten, que, após se renderem no Pontal, aderiram à causa Iuso- brasileira.

Segundo o próprio João Fernandes Vieira, Dias Cardoso participou de inúmeros ataques e contra-ataques nos Afogados, "ordenando e dispondo as forças de combate na maior ordem".

Em junho de 1646, ao lado de Vieira e de Vidal de Negreiros, tomou parte da ação que culminou com o aprisionamento de três embarcações flamengas fundeadas entre Itamaracá e o Continente, o que ocasionou o abandono holandês da "Cidadezinha de Schkoppe" na referida ilha.

Após, foi encarregado de atacar e arrasar as fortificações da Ilha de Itamaracá, no que procedeu com a eficiência e coragem costumeiras.

Da ilha, após ingentes sacrifícios, utilizando barcos, batéis e jangadas, fez transportar para o Arraial Novo do Bom Jesus e outros sítios, 18 peças de artilharia conquistadas ao inimigo.

O QUE TRAZEMOS PARA ESTE BLOG ? - II Parte.

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Quem foi Antônio Dias Cardoso ?

Mestre de Campo Antônio Dias Cardoso, posto máximo que conquistou foi um profissional militar, que após destacada participação militar contra o invasor holandês, faleceu no Recife em setembro de 1670.

Este bravo, por longo tempo não ocupou o lugar que de direito e de justiça lhe cabia na História do Brasil, pelo fato de ter sido o arquiteto e o condutor militar da "Célula Mater" do Exército Brasileiro, nas memoráveis batalhas de Monte das Tabocas e Casa Forte.

Estas batalhas, por ele vencidas, abriram a campanha da Restauração e mostraram a Pernambuco, Bahia e Portugal, a viabilidade militar da expulsão dos holandeses, a base de guerrilha ou da Guerra Brasílica sem Interferência direta do último.
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O mineiro

HUMILDADE MINEIRA...

Três carioca querendo contar vantagem pro Mineirim :

1º. Carioca: - Eu tenho muito dinheiro... Vou comprar o Citibank!

2º. Carioca: - Eu sou muito rico... Comprarei a Fiat Automóveis

3º. Carioca: - Eu sou um magnata... Vou comprar a Usiminas

E os três ficam esperando o que o mineiro vai falar.

O Mineirim dá uma pitada num cigarro de paia, ingole a
saliva... faz uma pausa... e diz:

- Num vendo...

Foto montagem

Foto montagem

Foto montagens

Poema de amiga aprendiz




Em Abril deste ano, quando eu estava de férias e vivenciava um momento difícil que envolvia a minha mãe, eu tive a nessecidade de fazer algo diferente, pois estava precisando relaxar e daí surgiu, com a participação da minha irmã Zezinha a idéia de criar um blog, nele procurei colocar variedades, é um blog descompromissado para relaxar.
Poema de amiga aprendiz

Quero ser a tua amiga.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe nem tão perto.
Na medida mais exata que eu puder.

Mas amar-te, sem medida,
e ficar na tua vida
da maneira mais discreta que eu souber.

Sem tirar-te a liberdade.
Sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar quando for hora de calar,
e sem calar quando for hora de falar.

Nem ausente nem presente por demais,
simplesmente, calmamente, ser-te paz...

É bonito ser amiga,
Mas, confesso, é tão difícil aprender!
E por isso eu te supliquei paciência.

Vou encher este teu rosto de lembranças!
Dá-me tempo de acertar nossas distâncias.





MANUSCRITO

...EU NÃO SABIA O QUE FAZER NEM O QUE DIZER, ENTÃO, ENCOSTEI A CABEÇA AO LADO DA TUA E CANTEI. CANTEI BAIXINHO... AQUELE MOMENTO ERA SÓ NOSSO, SABÍAMOS QUE ERA O FIM, SABÍAMOS QUE A TUA ALMA VOLTARIA A LIBERDADE ANTERIOR, ENTÃO...AS PORTAS SE ABRIRAM, AS CORTINAS CAÍRAM E VOCÊ PARTIU...ENFIM TUA RESPIRAÇÃO SE ACALMOU E A MÚSICA QUE CANTEI PARA VOÇÊ FORAM AS NOSSAS ÚLTIMAS PALAVRAS, PORÉM, POSSO AINDA DIZER,
_"O BEM QUE PRATICOU SERÁ TEU ADVOGADO EM TODA PARTE..."




NÃO PODEMOS VOLTAR ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO, MAS PODEMOS COMEÇAR AGORA A FAZER UM NOVO FIM.

Flávio José - A natureza das coisas.

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