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sábado, 20 de agosto de 2011

Homenagem a amigos escritores de Vitória de Santo Antão.

Nestor de Holanda

Nestor de Holanda (Nestor de Hollanda Cavalcanti Neto) nasceu a 1º de dezembro de 1921, em Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Seu pai, Nestor de Hollanda Cavalcanti Filho, era farmacêutico. Sua mãe, Maria de Lourdes Galhardo de Hollanda Cavalcanti, era médica, filha de Estevão Galhardo, calabrês, e de Joana de Queiroz Galhardo, napolitana.


O pai de Nestor de Holanda contava, apenas, 22 anos de idade, quando faleceu, deixando o filho com 2 anos de idade. Sua mãe, apesar dos 20 anos incompletos, já estava diplomada pela Escola Normal, pelo Conservatório de Música (piano e bandolim) e em pintura e datilografia, numa época em que raramente se encontrava alguém que escrevesse à máquina. Viúva tão cedo, continuou residindo com os sogros, o farmacêutico Nestor de Hollanda Cavalcanti e dona Matilde de Aragão Rabelo de Hollanda Cavalcanti, mas passou a trabalhar para criar os filhos Nestor e Nelby, esta com apenas seis meses de nascida.
Conseguiu cadeira de professora no Grupo Escolar de Vitória de Santo Antão e passou a lecionar, particularmente, inclusive pintura e música. Durante cinco anos, assim viveu. Em 1929, transferiu-se, com os filhos, para o Recife, pois conseguira trocar a cadeira de professora por um cargo na Repartição Estadual do Algodão, e que era de sua propriedade, na rua do Sossego, 235, exatamente a casa que, mais tarde inspirou Nestor de Holanda para escrever o romance Sossego, Rua da Revolução.
Em 1931, Lourdes Galhardo ingressou na Faculdade de Medicina do Recife. Em 36, obteve diploma, tendo sido a laureada de sua turma, e exerceu a medicina até morrer, 1955, no Rio de Janeiro. E é curioso registrar que foi ela a primeira mulher que tirou carteira de motorista em Pernambuco, em 1925, tendo sido forçada a impetrar mandado de segurança para isso - e, em conseqüência, a Inspetoria de Trânsito lhe concedeu carteira, mas de profissional...
A tia paterna de Nestor de Holanda foi outra mulher admirável: Martha de Holanda, casada com o poeta Teixeira de Albuquerque. Estreou nas letras, em 1930, com o Delírio do Nada, apresentado por Alberto de Oliveira, Coelho Neto, João Ribeiro, Júlio Pires, Oscar Brandão e João Barreto de Menezes. Fundou a Liga Feminista Brasileira, foi revolucionária em 30 e a primeira mulher eleitora e candidata a deputado no Brasil, isto devido, igualmente, a mandado de segurança que foi obrigada a impretar.
Nestor de Holanda fez seus estudos no Recife. Cedo, muito cedo mesmo, ingressou no jornalismo. Ainda no ginásio, dirigiu o semanário A Fama, que acabou preso e proibido por motivos políticos. Sua primeira função: aprendiz de suplente de revisor. E trabalhou na Gazeta do Recife, Jornal Pequeno, Jornal do Comércio e Diário da Manhã.
Aos 17 anos, fez parte de um grupo de jovens que se iniciavam na imprensa e nas letras. O grupo fundou a editora Geração, através da qual Nestor publicou livro de poemas, Fontes Luminosas, que considera, hoje, "uma brincadeira de criança". Faziam parte de Geração: Guerra de Holanda, Paulo Cavalcanti, Mário Souto Mayor, Sousa Leão Neto, Raul Teixeira, Aristóteles Soares, Dagoberto Pires e outros. E, ainda na mesma época, participou de concurso de peças para operários, promovido pelo Governo do Estado, mas seu trabalho foi preso e proibido. Tinha o título Mais tem Deus... A censura policial deu fim aos originais...
Contando com o estímulo de Valdemar de Oliveira, o grande realizador do teatro pernambucano, Nestor escreveu a comédia-histórica Nassau, que obteve êxito marcante, inclusive através da Rádio Clube de Pernambuco, quando transmitida por iniciativa de Luiz Maranhão. E produziu várias outras comédias.
Também na música popular, em diversas ocasiões marcou tentos no famoso carnaval pernambucano, destacando-se os frevos-canções Fala, Pierrô, com Levino Ferreira, Barafunda, com Ernani Reis, O Frevo é Assim, com Nelson Ferreira, e Não deixe a minha companhia, com João Valença, um dos Irmãos Valença, autores de Teu cabelo não nega, marcha adaptada por Lamartine Babo para o carnaval carioca.
Assim viveu Nestor de Holanda, até os 19 anos de idade, no Recife e em Olinda. Nesta cidade, conviveu com os jangadeiros da Z-4 e teve jangada na qual empreendeu longas pescarias de alto mar, o que lhe valeu a experiência aproveitada para escrever o romance Jangadeiros, traduzido em vários países, porque é, sem favor, o maior documentário sobre a tosca embarcação de pesca do Nordeste.
Em 1941, veio para o Rio de Janeiro, em busca de horizontes mais largos. Foi redator de A Cena Muda, Revista da Semana, Brasilidade, Vida, Deca, e das rádios Vera Cruz, Transmissora e Educadora. Convocado para o Exército, esteve em operações de guerra e chegou a sargento. Ganhou aí o apelido de "Sargento Iolando" (por que os recrutas confundiam seu "Holanda" com o cigarro Iolanda 500) e o apelido foi usado, durante toda sua vida, de modo jocoso, pelo próprio escritor.
Voltou à vida civil, depois da Guerra. Reiniciou, então, suas atividades intelectuais. Trabalhou em diversos jornais: Folha Carioca, Democracia, O Imparcial, A Noite, Folha do Rio, Shopping News, Diário Carioca, Última Hora e Diário de Notícias, como repórter, crítico de rádio e depois de televisão, e colunista (mantendo crônica diária), tendo sido também secretário de redação (hoje seria editor-chefe) em vários desses jornais; nas revistas: Manchete, A Noite Ilustrada, Carioca, como colaborador; nas estações de rádio: Clube Fluminense, Cruzeiro do Sul, Clube do Brasil, Globo, Nacional e Ministério da Educação e Cultura - Rádio MEC, como produtor de diversos programas e nas equipes de jornalismo; nas emissoras de televisão: Continental, Excelsior, Rio, onde foi redator e diretor de relações públicas (hoje seria diretor de marketing).
Trabalhou também em diversas agências de publicidade, sendo que na primeira, Sidney Ross, teve como companheiros Giuseppe Ghiaroni, Fernando Lobo, dentre outros, e criou "slogans" que são lembrados até hoje, como "Se a marca é Cica, bons produtos indica".
Escreveu muito para teatro, desde revistas como A Bomba da Paz, Está em Todas, TV para Crer e Terra do Samba, a comédias como Um Homem Mau e A Bruxa.

Produziu mais de uma centena de composições populares, como Quem Foi?, Seu Nome Não é Maria, Xém-ém-ém (que figurou na trilha sonora de um filme de Walt Disney), Periquito da Madame, Balance eu, Último Beijo, Frevo é Assim, Muito Agradecido, Eu Sei que Ele Chora, Meu Mundo é Você, Vou Procurar Outro Bem, e fez parcerias com Abelardo Barbosa, Amirton Valim, Ary Barroso, Braga Filho, Carvalhinho, Del Loro, Dilu Melo, Elpídio Pereira, Ernani Reis, Fernando Lobo, Geraldo Medeiros, Gomes Filho, Guio de Morares, Haroldo Lobo, Helio Guimarães, Ismael Netto, João Valença, Jorge Gonçalves, Jorge Tavares, Levino Ferreira, Lucio Alves, Luiz Bandeira, Luiz Gonzaga, Manezinho Araújo, Moacyr Silva, Moreira da Silva, Nelson Ferreira, Paulo Soledade, Valzinho, Waldemar Henrique e outros musicistas que deixaram saudades.
Foi um dos fundadores da SBACEM, era fundador da SADEMBRA (Entidades arrecadadoras de direitos autorais em música) e filiado à Sociedade Brasileira de Autores Teatrais - SBAT e à Associação Brasileira de Imprensa - ABI, sendo que fez parte do conselho dessas sociedades e também do Conselho de Música Popular do Museu da Imagem e do Som – MIS, dirigido, na época, por Ricardo Cravo Albin.
Graças a seu estilo leve, bem-humorado, de marcante penetração popular, Nestor de Holanda figurou entre os escritores que mais venderam no Brasil, e esteve entre os mais traduzidos. Livros seus, como Diálogo Brasil-URSS, O Mundo Vermelho, Sossego, Rua da Revolução, Jangadeiros, A Ignorância ao Alcance de Todos, Itinerário da Paisagem Carioca, Telhado de Vidro, Memórias do Café Nice e outros figuraram entre os recordistas de venda, alguns com edições sucessivas, sendo que Itinerário da Paisagem Carioca lhe rendeu o título de Cidadão Carioca, por decisão da Assembléia Legislativa do então Estado da Guanabara.
Nestor de Holanda era casado, desde 1947, com dona Kezia Alves de Hollanda Cavalcanti. E o casal teve dois filhos, Nestor (o compositor Nestor de Hollanda Cavalcanti), e Maria Marta Britt. Estes geraram quatro netas: Beatriz, filha de Nestor; Nathalia, Camilla e Sabrina, filhas de Maria Marta; e um bisneto, Davi, filho de Nathalia.
Eis, portanto, em rápidas linhas, a história desse autor. Um homem que viveu, exclusivamente, de escrever. Jamais exerceu a função que não dependesse, tão-só, de sua pena. E, quando completou, em 1967, 32 anos de atividades na imprensa, viu sair a edição comemorativa do fato, em dois volumes, numa realização da BRADIL, com a seleção de trabalhos de sua seção Telhado de Vidro, na qual se destaca o bom humor do cronista diário, o cronista que, apesar das viagens que empreendeu ao exterior, não deixa de decantar as quatro cidades nas quais mais tempo viveu: Vitória de Santo Antão, Recife, Olinda e o Rio de Janeiro.


Nestor de Holanda faleceu em 14 de novembro de 1970, na cidade do Rio de Janeiro.




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Martha de Holanda Cavalcanti

 
Martha, além de escritora, exerceu o jornalismo e tomou parte ativa, nos movimentos feministas, tendo chegado a ser presidente da Cruzada Feminista de Pernambuco. Tornou-se a primeira eleitora pernambucana. No Instituto Histórico de Vitória de Santo Antão, existem, segundo fui informado pela Fundação Joaquim Nabuco, um busto de Martha e uma pasta só com documentos relativos à escritora.

Martha de Holanda Cavalcanti nascida na Vitória de Santo Antão no dia 2 de março de 1903, casada como poeta e historiador José texeira de Albuquerque.

Marta filha do farmacêutico Nestor de Holanda Cavalcanti foi a única mulher a cursar o normal médio, a primeira mulher a conquistar o titulo de eleitor em Pernambuco, o que marcou sua história foi a Cruzada Feminista Brasileira foi candidata a deputada em 1933. O seu livro “O Delirio do Nada” grande sucesso.


A vida intelectual de Martha teve inicio em 1928, sua obra literária era vasta como em revistas, almanaques, magazines, jornais e etc.

É curioso citar que Martha na sua juventude depilava as pernas e axilas e fazia questão de mostrar a todos e por isso era alvo de muitas criticas, já hoje tido como higiênicas, em seu casamento colocou um menino nu para levar as alianças, o padre ficou horrorizado.


Martha de Holanda morreu no dia 24 de de junho de 1950.





Quando lançado o livro o seu Delírio do nada, foram divulgadas na imprensa, cartas e pronunciamentos de elogios e aplausos à autora, de ilustres intelectuais do Brasil e de Portugal, entre eles figuras eminentes da Academia Pernambucana de Letras, como Carlos Porto Carreiro, Oscar Brandão, Samuel Campelo, João Barreto de Menezes, Mário Melo, Júlio Pires, Carlos Rios, Mauro Mota, Paulino de Andrade.


Carlos Porto Carreiro, grande escritor e um dos fundadores da APL, diz em carta à Martha, em 1931: “Martha de Hollanda: o seu livro veio evocar em mim de modo delicioso a última e grata paisagem pernambucana, a cantante alma pernambucana. Muito obrigado.” E ainda: “Martha é... Martha. Tem uma personalidade inconfundível que parece ter nascido firmada. Noto que sob o pessimismo aparente do seu febricitante espírito, desliza a corrente oculta duma preocupação impessoal e muito humana. Tal a impressão que me deixou o volume que me enviou com o maior dos carinhos a respectiva autora. Se o meu avante de animação lhe valesse alguma coisa, deixá-lo-ia, aqui em letras maiúsculas. Estou que pouco lhe aproveitaria a voz de um aposentado das musas. Limito-me a dar os parabéns mais sinceros.”



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João Cleofas 
Para conhecer mais sobre João Cleofas acesse o link:
 http://www.alepe.pe.gov.br/sistemas/perfil/parlamentares/JoaoCleofas/sumario.html

João Cleofas de Oliveira nasceu no dia 10 de setembro de 1899, em Vitória de Santo Antão (PE), filho de Augusto Teixeira de Oliveira e de Maria Florentina de Lemos Oliveira.

Diplomado em engenharia pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro em 1920, iniciou sua trajetória política elegendo-se prefeito de sua cidade natal, em maio de 1922. Deputado estadual por Pernambuco entre 1926 e 1928, ao longo do mandato elaborou o projeto de regulamentação da profissão de engenheiro no estado que, aprovado, constituiu a primeira lei regulamentando essa profissão em todo o país. Em janeiro de 1931 foi nomeado secretário de Agricultura, Indústria, Comércio, Viação e Obras Públicas de Pernambuco, pelo interventor federal Carlos Lima Cavalcanti. À frente da pasta, construiu o tronco rodoviário ligando Recife ao interior do estado, criou a Comissão de Melhoramentos Municipais, com o fim de coordenar os investimentos nos municípios, e o serviço de perfuração de poços e açudes.

Em 1934 rompeu com o governo estadual e elegeu-se deputado federal. Com a instalação do Estado Novo (10/11/1937) e o fechamento do Congresso, perdeu o mandato. Retornou à carreira política em 1945, quando participou da fundação da União Democrática Nacional (UDN), por cuja legenda elegeu-se deputado federal constituinte. Em 1950, candidatou-se ao governo de Pernambuco, dando apoio a Getúlio Vargas, candidato vitorioso à presidência pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Derrotado por Agamenon Magalhães, lançado pelo Partido Social Democrático (PSD), Cleofas foi nomeado por Vargas par o Ministério da Agricultura, em janeiro de 1951,.

À frente da pasta, criou, em julho de 1951, a Comissão Nacional de Política Agrária, que elaborou projetos de lei voltados para a reforma agrária, e, no mês seguinte, o Banco Nacional de Crédito Cooperativo, voltado para o incentivo à lavoura de subsistência desenvolvida por pequenos e médios produtores. Instituiu o Fundo de Mecanização da Lavoura e ampliou as linhas de credito da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil. Ainda em 1951, efetivou decreto que criava a Confederação Rural Brasileira, entidade de classe formada pela reunião das federações de associações rurais de todo o país. Encorajou também a criação de federações estaduais de agricultura e de associações rurais municipais.

Cleofas deixou o Ministério da Agricultura em junho de 1954, para concorrer ao governo de Pernambuco no pleito de outubro, sendo, contudo, derrotado pelo general Osvaldo Cordeiro de Farias, indicado pelo PSD. Em 1958, elegeu-se deputado federal e em 1962 candidatou-se novamente ao governo pernambucano, desta vez na legenda do Partido Republicano, contando com o apoio da UDN. Mesmo dispondo de uma poderosa máquina eleitoral, que incluía recursos norte-americanos canalizados pelo Instituto Brasileiro de Ação Democrática, foi derrotado por seu principal adversário, Miguel Arrais, lançado por forças nacionalistas e de esquerda.Em junho de 1965, em pleito extraordinário realizado para preencher uma vaga na bancada pernambucana, elegeu-se deputado federal pela UDN. Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (21/10/1965), e a posterior instauração do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional, partido de apoio ao regime militar instaurado no país em abril de 1964. Em novembro de 1966, elegeu-se senador na legenda arenista. Presidente do Senado em 1970, em 1971 foi eleito presidente de sua Comissão de Finanças, cargo para o qual foi sucessivamente reconduzido até o final do mandato, em 1974. Após fracassar na tentativa de reeleição, afastou-se da vida pública.Faleceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 17 de setembro de 1987.

Era casado com Maria Olenka Carneiro da Cunha.

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OSMAN LINS

5/7/1924, Vitória de Santo Antão (PE)

8/7/1978, São Paulo (SP)

Osman Lins nasceu em Vitória do Santo Antão, filho de um alfaiate e de uma dona de casa, que morreu logo depois de seu nascimento. A ausência da mãe foi compensada por um círculo familiar de grande afetividade, liderado por sua avó paterna. Aos 16 anos de idade mudou-se para o Recife, onde ingressou no curso de finanças. Nesta época começou a trabalhar no Banco do Brasil. Posteriormente estudou dramaturgia na Universidade do Recife.

Em fins dos anos 1940, Osman Lins casou-se com Maria do Carmo, com quem teria três filhas. Em 1950 ganhou um concurso literário com o conto "O Eco", mas sua estréia na ficção se deu com a publicação de seu primeiro romance, "O Visitante", em 1955. Dois anos depois publicou "Os Gestos" e em seguida "O Fiel e a Pedra".

Sua primeira peça teatral a ser encenada foi "Lisbela e o prisioneiro", adaptada com sucesso para o cinema em 2003.

No início dos anos 1960, Osman Lins viveu na Europa, como bolsista da Aliança Francesa. De volta ao Brasil, transferiu-se para São Paulo. Em 1964, já separado de sua primeira mulher, casou-se com a escritora Julieta de Godoy Ladeira. Publicou, em 1966, "Nove, Novena" (contos), "Um Mundo Estagnado" (ensaios) e mais uma peça de teatro, "Guerra do Cansa-Cavalo".


Em 1970 tornou-se professor universitário, ensinando literatura brasileira. Obteve também o grau de doutor em Letras, com uma tese sobre o escritor Lima Barreto. Em 1973 Lins publicou o enigmático romance "Avalovara", considerado uma de suas principais obras e traduzido para diversas línguas. Poucos anos depois, pediu exoneração da Universidade, desencantado com a qualidade do ensino brasileiro.


É também autor de "Guerras sem Testemunhas", livro-tese, onde discorre sobre as atividades e os problemas enfrentados pelo escritor.


Seu último romance foi "A Rainha dos Cárceres da Grécia", publicado em 1976. Osman Lins colaborou com diversos órgãos de imprensa e escreveu roteiros para televisão. Autor de uma vasta obra reconhecida pela crítica, recebeu diversos prêmios, entre eles o prêmio Monteiro Lobato e o prêmio Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras.




Flávio José - A natureza das coisas.

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