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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Como surgiu o nome da cidade?

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

a) APRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO.

Distante 51 Km do Recife, o município de Vitória de Santo Antão abrange porções superiores de importantes bacias hidrográficas da Zona da Mata do estado de Pernambuco, como a bacia do Rio Tapacurá que corta o município e é um dos mais importantes afluentes do Capibaribe, (rio Natuba, Riacho ronda, Pacas, Mocotó), e as do Jaboatão que abastece a cidade de Moreno, Pirapama que nasce no município e pequena parte da bacia do rio Ipojuca servindo de limite com o município de Primavera.
A topografia da região é movimentada e irregular, principalmente em seu setor oeste, onde se fazem presentes os primeiros contra fortes da serra das russas.
A mata úmida perenifólia, que caracteriza o município de Vitória de Santo Antão, é exuberante de folhagem verde escuro, rica em cipós.
As indústrias que mais se destacam são a CIV, Indústria de vidros do grupo brennand, indústria JB e a PITÚ (aguardente), conhecida internacionalmente, principalmente na Europa.
O comércio de Vitória destaca-se também no ramo automobilístico, com vendas de peças de motos, carros e fabricação de trios elétricos para todo o país.
Diversificação agrícola: a feira livre de Vitória é uma das que possuem a maior diversificação de produtos da região, vindo pessoas inclusive de outros municípios circunvizinhos: Gloria do Goitá, Escada, Pombos, para comercializar seus produtos na feira.
Outro destaque na agricultura fica por conta do plantio de cana de açúcar e na fabricação de álcool e açúcar nas usinas do município.

b) ORIGEM DO NOME E DESENVOLVIMENTO DO MUNICÍPIO.

Data de 1626 o início do povoamento de Vitória de Santo Antão, quando o português Antonio Diogo de Braga, vindo da Ilha de Santo Antão do Cabo Verde (Portugal), fixou residência com seus parentes, à margem esquerda do Rio Tapacurá, e edificou uma capela em homenagem a Santo Antão da Mata e algumas casas. Todos os anos, no dia 17 de janeiro, oferecia um culto ao santo para que protegesse sua habitação do ateque de onças, cobras e outros animais da região, como também pela plantação de mandioca e outros vegetais.
Inicialmente chamada de Cidade de Braga, além de sua situação privilegiada em termos de cursos d'água, situava-se como ponto de passagem do caminho que destinava ao São Francisco através do Vale do Mocotó. O povoado, nessa condição, deve ter tido um relevante papel comercial, no qual se destaca o fato de que "em suas feiras semanais”, aos sábados, os tropeiros vindos do sertão das Minas Gerais compravam produtos artesanais e de subsistância. Além dissso, as feiras vendiam gado para o abastecimento de Olinda e Recife, além de rapaduras e mel (fabricados nas engenhocas da freguesia), pano de algodão, tecidos (em modestas oficinas domésticas) e etc.
Em 1774, a cidade de Braga foi chamada de Santo Antão da Mata, quando já tinha população estimada em 4866 habitantes.
Evoluindo sucessivamente da condição de povoação a freguesia, passando posteriormente à categoria de vila pelo alvará Régio de 27 de Julho de 1811, assinado pelo então Príncipe Regente D. João, a mesma foi oficialmente instalada em 28 de maio de 1812. Do seu território, fazia parte a freguesia de Bezerros, abrangendo uma grande extensão de terra, correspondendo, hoje, as áreas ocupadas pelos municípios de Vitória de Santo Antão, Pombos, Chã Grande, Gravatá, Bezerros, Caruaru, Bonito, São Caetano, Sairé, Camocim de São Félix, São Joaquim, Barra de Guabiraba, Riacho das Almas e Cortês".
Contudo, num estudo feito pelo Pe. Theodoro Huckelmann, de nacionalidade alemã, publicado no Boletim Arquidiocesano, de 09.07.1976, quando era Bispo de Pernambuco Dom Manuel Álvares da Costa, foram criados entre os anos de 1710 e 1715, as freguezias de Nossa Senhora dos Prazeres, de Maranguape e da Vitória de Santo Antão.
O historiador Pereira da Costa, nos Anais Pernambucanos, Vol. VI, pag 323, afirma, entre outras coisas, que um tal Pedro Pinheiro da Silva fora nomeado Capitão Mor das Ordenanças (?) da Freguesia de Santo Antão em 04.08.1698, ... e “já então gozava a localidade de Santo Antão do Predicamento de Paróquia”.
Pela Lei Provincial nº113, de 06 de maio de 1843, sancionada pelo Barão da Boa Vista, então Presidente da Província de Pernambuco, foi elevada a Cidade, tendo seu nome mudado para Cidade da Vitória, em homenagem à batalha ganha pelos pernambucanos sobre os holandeses no Monte das Tabocas. Este nome porém, não permaneceu devido a existência de um decreto-Lei que proibia a existência de duplicatas na toponímia nacional.
Após muita discussão, foi definitivamente aceito e reconhecido o nome da Vitória de Santo Antão, em 31 de dezembro de 1943, pelo decreto-lei estadual nº 952, para município, comarca, termo e distrito.

c) MONUMENTOS HISTÓRICOS DO MUNICÍPIO:

MONUMENTO:

DESCRIÇÃO

o Instituto Histórico e Geográfico é um verdadeiro cartão-postal da cidade da Vitória de Santo Antão, localizado a rua Imperial 187, no bairro da Matriz. O prédio serviu de hospedagem a família imperial Dom Pedro II e D. Teresa Cristina em 1859 em visita ao estado. Erguido em 1851, o prédio chama atenção por seu revestimento em azulejo decorado.Fundado em dia 19 de novembro de 1950 é uma sociedade civil, de caráter cívico e cultural, sem fins lucrativos.

o Monte das Tabocas é uma área de aproximadamente 11 hectares, onde em 3 de agosto de 1645 foi palco de celebre batalha entre os luso-brasileiros e os holandeses os luso-brasileiros escusaram os holandeses do local. Os primeiros liderados por Antonio Dias Cardoso e João Fernandes Vieira entrincheirados nas partes altas e protegidos pelos tabocais, derrotaram os flamengos.

O anjo da vitória:Este monumento é comemorativo de vitória alcançada na batalha do Monte das Tabocas ocorrida em 3 de agosto de 1645. Foi construído por iniciativa de Dom Luis de Brito com o apoio de autoridades do município. Sua inauguração foi realizada em 27 de janeiro de 1905, aniversário da expulsão holandesa no Brasil. O monumento é constituído por uma coluna e uma estátua de ferro representando são Gabriel.

Construído como uma homenagem a José de Barros Lima, cognominado leão coroado, mártir da Revolução Republicana de 1817. Sua inauguração se deu em 1917, primeiro centenário dessa Revolução. Obra do escultor vitoriense Bibiano Silva, este monumento representa um vulto de grandes proporções subjulgando um leão raivoso e tendo na fronte uma coroa de louros.

Matriz de Santo Antão é um templo de porte majestoso e um dos mais belos e importantes do interior de Pernambuco. A capelinha simples e feita de taipa foi construída no início do século por Diogo de Braga em 1826, quando chegou a cidade de Braga. Em 1874 a capelinha foi incendiada e completamente destruída pelos holandeses, sendo reconstruída e substituída por um templo maior . Sendo reinaugurada pelo o então Vigário Cônego Marcolino Pacheco do Amaral e aberta ao público em 29 de junho de 1881.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário, fundada pela irmandade dos homens pretos da vitória em 1750, constitui um dos marcos da formação do município. A igreja sofreu sucessivas reformas, apresentando uma arquitetura externa neoclássica.

Flávio José - A natureza das coisas.

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